A COMARU foi contemplada pelo Edital 2019.1 do Fundo Iratapuru, com o projeto que viabilizou alternativas para o fortalecimento da agroindústria na comunidade com a aquisição de uma prensa extratora de óleo de castanha-do-pará. Além disso, algumas atividades e projetos foram realizados dentro da área, capacitando seus habitantes e fomentando a cultura local.

Em 2019, o projeto “Revelando Ativos Humanos do Rio Iratapuru”, idealizado e executado pelo fotógrafo Maurício de Paiva e a jornalista Débora Pinto, acompanhou a atividade extrativista e a rotina da local, assim resultando em material para mais de cinco exposições em dois estados brasileiros e dentro da comunidade, além da matéria para a revista National Geographic Brasil, intitulada “Coleta da castanha resiste em integração ancestral com a floresta amazônica” (https://www.nationalgeographicbrasil.com/cultura/2019/10/coleta-da-castanha-resiste-em-integracao-ancestral-com-floresta-amazonica).

Visando fomentar novas oportunidades de negócio em outros setores, o comunitário Junielson Gomes da Silva realizou intercâmbio para o Instituto Mamirauá em Tefé no estado do Amazonas, participando do curso “Multiplicadores do Turismo de Base Comunitária”. Dentro do mesmo tema, um curso de ecoturismo foi ministrado dentro da Comunidade São Francisco do Iratapuru, articulado pela Organização Social de Interesse Público (OSCIP) Garupa contando com a participação da operadora de ecoturismo de base comunitária Estação Gabiraba.

Outro importante marco para a comunidade, foi a aquisição de duas máquinas roçadeiras para limpeza dos ambientes no entorno da agroindústria local. Além da divulgação de mídia do projeto em jornais e eventos locais, tão essenciais para seu crescimento. O acompanhamento e monitoramento dessas atividades estão sendo feitos pela Diretoria da COMARU e pela cooperada e projetista Sandra dos Santos Viana, filha da comunidade e hoje uma das colaboradoras para o avanço da cooperativa.